quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Sonhos, sementes, sentir, viver...



Aquela foi chuva curta,
Mas foi forte para arrancar algumas flores do nosso jardim...
Mas, que bom, você e eu estamos aqui!
Ainda há sementes que não plantamos juntos.

 Os sonhos são sementes,
 Eu sonho...
 Ainda sonho...
E você também...

Existe o tempo de morrer, nascer, rir, chorar, amar odiar...
 Tempo de ser e pensar,
 Tempo...
 O meu tempo,
 O teu tempo,
 A minha vez,
  A tua vez...

O desencontro,
 O encontro
 Um tempo, uma vez para cada coisa...

Mas há o tempo de crer,
 De pegar as armas e lutar
 De pegar os instrumentos e trabalhar,
 O tempo de ser,
 O tempo de viver,
O tempo de amar...

Estes momentos de escuridão
Trouxeram-nos luz...
A luz necessária...
Ao menos trouxe para mim, e agora vejo que para ti também...

Não, meu amor,
Nem tudo pode ser dito...
Eu também não gosto de palavras não ditas, mas...
Às vezes, o silêncio fala ao coração muito mais do que os lábios.

Palavras, o que são além de palavras?
Sinta!
Sentir...
Eu não quero mais do que sentir!
Isso agora significa viver.
Antes, dizer tudo era tentar fazer o outro sentir,
Agora, ví que sentir é viver!

O nosso jardim.




Ainda bem que você voltou, meu amor
Para deixar melhor o meu caminho,
Encher meu mundo de carinho
E eu, encher tua vida de calor.

Vem que sou pássaro pequenino
E teus braços são o ninho
Onde o amor nasceu e eu me sinto bem.

Já esqueci o frio inverno que passou,
Pois o inverno apenas preparou a terra
Para as sementes que os nossos corações tem.

E agora que a primavera se faz,
Pouco a pouco eu vejo brotar
As sementes e flores mais lindas
No jardim que decidimos plantar.


ESTAÇÕES DO BEM-QUERER.



"QUANDO VOCÊ VEM, A TRISTEZA VAI EMBORA,
E VOCÊ NEM SE FOI, JÁ VEJO A HORA DE VOCÊ VOLTAR .
PRA SER OUTRA VEZ VC E EU, EU E VC NA PRÓXIMA MANHÃ,
NA PRÓXIMA LUA CHEIA,
OU EM CADA AMANHECER QUE A VIDA ME TROUXER VOCÊ.

E ALÍ SEREI TEU CÉU, E VOCÊ, SOL EM MIM...
E ENTÃO, SER ASSIM, MAIS QUE UM INSTANTE,
SER EM TI AMIGA E AMANTE,
EM TUAS NOITES  DE LUA,
DE SOL  OU DE CHUVA REPENTINA,
OU MESMO NO INVERNO FRIO, ONDE QUERO TE AQUECER,
E TAMBÉM NA  PRIMAVERA DE FLORES E PERFUMES QUE TE OFEREÇO...

PODE SER AINDA NO VERÃO DO TEU AMOR,
VERÃO DE LUZ E CALOR QUE EU SÓ GOSTO EM VOCÊ.
E QUANDO FOR OUTONO, ALÍ EU FICAREI MAIS
NO ACONCHEGO DOS TEUS BRAÇOS QUE ME ENCHE DE PAZ.
E ENTÃO, CALAR O GRITO SILENCIOSO DE MINHA ALMA QUE DIZ:
QUERO SÓ VOCÊ, E NINGUÉM MAIS...
NINGUÉM MAIS...
NINGUÉM MAIS...
SÓ VOCÊ!
VOCÊ!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Sonhos são sementes nas mãos...




Hoje aprendi que não sei quase nada, que sempre precisarei aprender...Aprendi que a vida é muito curta e que não há tempo a perder, que tudo é possivel para Deus, e que às vezes é difícil sorrir, mas é preciso sorrir, mesmo lágrimas vertendo, para combater a dor pouco a pouco, já que também no conta-gotas do tempo pouco a pouco ela nos dilacera.

Aprendi que a vida faz jogo duro, mas não vou desistir, pois quando sofro aprendo mais. Aprendi que a dor ensina a viver, e a vida, se torna mais linda porque existem pessoas maravilhosas como vocês!
Aprendi que recomeçar é dificil, mas sonhos são sementes nas mãos, sementes possíveis, mas ainda desconhecidas, não sabemos o que elas podem nos dar...

Aprendi que amar não é fácil, mas, se tiver que ser recomeçado, deverá ser de um modo novo, outro modo de ser e de se manifestar, uma nova consciência, não é e não poderá ser o mesmo, por causa das memórias das feridas de tudo o que foi desfeito e quebrado um dia.

Percebi que o amor recomeçado pede ainda mais cuidado, por isso, é preciso sim pensar se vale a pena, se é possivel ultrapassar as compensações e desgastes passados, e se todos estão dispostos a ultrapassar o Vale das lembranças,pois, para quem ama, não importa o ego, o orgulho ou as memórias, quem ama confia, quem ama pode dar uma nova chance, se há esperanças, se há vontade mútua, é preciso correr riscos, ultrapassar o vale tentando até chegar ao vale do Sol do amor total e sem medo outra vez.

O mesmo sol nasce todos os dias, mas não do mesmo jeito. O amor pode ser assim! Mas às vezes, temos que dar uma nova chance a nós mesmos e ao outro... E pode sim ser algo ruim, mas tem a mesma chance de ser algo muito, muito melhor.

Aprendi com alguém memorável em meus dias que o caminho não é fácil, mas "O amor facilita muitas coisas..." E facilitaria... Sim, mesmo um amor ainda ferido pode facilitar tudo a todos sim! O mesmo amor que feriu, pode curar ao outro e ser curado nesses tempos novos! Descobri que às vezes em nossa vida tem que haver o desgoverno, abalando as estruturas  para desenvolver em nós a capacidade de nos refazermos à cada desestruturação interior ou material, e assim, nos tornarmos mais conscientes, mais fortes, mais seguros, mais maduros. O certo e o cotidiano constante tornam nossa vida comum, e o comum é medíocre, sem grandes revoluções, sem grandes acontecimentos, sem grandes emoções.

Descobri que eu nunca vou esquecer a letra de uma música que sempre retorna em momentos distintos a minha vida e traduzida, diz assim: "Se é amor, amor verás e amor viverás..." (Due, Laura Pausini).
Descobri também que todos em algum momento da vida podem ter tido suas músicas, e que eu um dia eu também cantei assim: "Eu tive sorte de te conhecer, sorte de amar voce..." (sorte, Forró do Muido).

Aprendi que minha alma pode agradecer a Deus mesmo em lágrimas de saudade e angústia, pois, só Deus sabe o futuro de tudo o que se vai de nós e de tudo o que não alcançamos, agradecer por ter amado, mesmo tendo perdido um grande amor onde parte da culpa é nossa e hoje, só restam músicas,saudade e memórias.

Mas a vida segue brotando as sementes desconhecidas...Sementes que às vezes devemos arriscar plantar , mas só os corajosos, porém humildes de coração arriscam muito ou arriscam tudo mesmo pois conhecem a sua capacidade de se refazerem novos. Dói ver rasgar a terra de nosso coração para plantar algo que ainda não sabemos se será bom nascer. Dá muito trabalho plantar algo, falar coisas necessárias, recomeçar o caminho, é que geralmente, tememos nossa própria incapacidade de construir o nosso mundo e o mundo do outro, queremos tudo pronto! Uns são medrosos e outros, preguiçosos... Ás vezes, temos que trabalhar em outros terrenos que se encontram com o nosso... É que um dia, fomos ou seremos trabalhados por alguém, e desta vez, é a nossa vez de trabalhar no coração dos outros!





Mas, aprendi também que às vezes, o fio de esperança é muito frágil para me suportar, não posso me agarrar a esse fio, apenas deixo ir e faço o mesmo. É que a espera é algo que fragiliza o amor e um dia, o fio da esperança, desgastado pelo tempo, arrebenta ferindo alguém e é nesta hora que este alguém deve partir, sem olhar para trás para não querer encontrar outro fio ainda mais frágil que o traga de novo ao que tanto esperou, mas, sempre é uma espera em vão...

*** Escritos enviados por uma amiga, palavras que me inspiraram o restante.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Amor novo... Ou nem tão novo assim!



Pensando sobre relacionamentos, estes dias, comecei refletir sobre relacionamentos que acabam e voltam... Eles pedem muito cuidado, é um risco e um desafio de gigantes.


Para mim, o caminho da reconquista é o mais difícil, pois teremos que ultrapassar pelo vale das lembranças, as lembranças de quem ferimos, de quem teve que aprender a se defender com o ego para não morrer perdido em sentimentos que deixaram tanto estrago na alma... Mas, há uma saída! Refazer tudo, restaurar com muito zelo e detalhe, se não, vai ficar sempre algo que pode ferir alguém quando a lembrança da ferida, do abandono inesperado, da traição ou seja lá o que for que voltar diante de uma crise ou diante de uma falta de perdão verdadeiro e pleno que existe nestes relacionamentos que vemos hoje. O amor faz voltar, mas nem sempre a dor das horas amargas foi embora. É difícil para quem foi ferido, mas para quem fere, fazer novo o mesmo amor, é ainda mais. 


Onde um vazio foi deixado, pode haver uma ferida aberta em carne viva e ela dói por ter sido dilacerada e está ainda em processo de cura. O cristal que foi quebrado não deve ser colado e sim, totalmente restaurado, quase como se fosse refeito mesmo para não deixar trincos que podem cortar quem dele se utiliza.


Onde o amor foi ferido, não será nunca mais o mesmo amor de antes. Quem quiser reiniciar, tem que saber que não será um recomeço, aquele tipo de confiança e relação quebrou, sempre há o risco da memória de quem foi ferido vir a tona e ambos deverão estar preparados para estas horas, principalmente a parte que fez o elo quebrar uma vez. O amor não poderá ser simplesmente  restaurado e sim completamente feito novo  ou o máximo próximo disso para que a memória não venha ferir ninguém com a decepção ou remorso fortemente e se vier querer fluir, a delicadeza será importante, a paciência, isso até que realmente todos estejam curados das feridas deixadas em um dado momento. 


Tem que ser de um jeito novo, um novo modo de ser e de amar, não será o mesmo amor, aquele morreu quando foi ferido. Tem que ser vinho do amor em taças novas ou tão bem restauradas que chegam a ser praticamente novas...As mesmas pessoas, mas com novo modo de viver o amor existente.

Quando você passa... (Música adolescente, mas a paixão faz estas coisas...)

 NO feriado, me peguei lembrando desta música... Busquei com a Maria Gadú, pois para mim, a voz e a interpretação de sandy são insuportáveis...Desculpem, mas o gosto é meu... Essa letra é linda...





Esse turu,turu,turu aqui dentro
Que faz turu, turu, quando você passa
Meu olhar decora cada movimento
Até seu sorriso me deixa sem graça.

Se eu pudesse te prender
Dominar seus sentimentos
Controlar seus passos
Ler sua agenda e pensamento
Mas meu frágil coração
Acelera o batimento
E faz turu, turu, turu, turu, turu, turu tu...

Se esse turu tatuado no meu peito
Gruda e o turu, turu, turu, não tem jeito
Deixa sua marca no meu dia-a-dia
Nesse misto de prazer e agonia


Nem estou dormindo mais
Já não saio com os amigos
Sinto falta dessa paz,
Que encontrei no seu sorriso
Qualquer coisa entre nós,
Vem crescendo pouco a pouco
E já não nos deixa sós
Isso vai nos deixar loucos...


Se é amor, sei lá...
Só sei que sem você, parei de respirar
E é você chegar
Pra esse turu, turu, turu, turu, vir me atormentar
Se esse turu tatuado no meu peito
Gruda e o turu, turu, turu, não tem jeito
Deixa sua marca no meu dia-a-dia
Nesse misto de prazer e agonia

Eu desisto de entender
É um sinal que estamos vivos
Pra esse amor que vai crescer
Não há lógica nos livros
E quem poderá prever
Um romance imprevisível
Com um turu, turu, turu, turu, turu, turu, tu

Se esse turu tatuado no meu peito
Gruda e o turu, turu, turu, não tem jeito
Nem estou dormindo mais
Já não saio com os amigos
Sinto falta desse turu, turu, turu, turu, turu, tu.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Na poeira do tempo...



Não guardei datas, lembro das datas iniciais, mas a final, não guardarei. Há coisa que devem ser esquecidas. Foram vividas, mas devem ser lembradas como um sonho distante, algo irreal, não presente. Se não lembro, se não datei, perde-se na poeira do tempo, não existe mais.

Apago da memória tudo o que não quero lembrar. O que eu não lembro, não sofro, não sinto. O que não sinto, não existe, o que não existe, não me afeta e se existiu um dia, se perdeu pouco a pouco como um vento que passa e não volta.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Tais sinais...



Não sei ler nas entrelinhas, mas algumas suas, já sei sim...
Espaços e silêncios onde o amor esconde seu início ou o seu fim,
falaram alto ao meu coração quando tua voz calou.


Eu pensava que não compreendia espaços e silêncios,
Sempre compreendemos, mas às vezes,  não queremos acreditar.
É o tom da voz, uma palavra a menos,
um outro modo de fazer o que antes era cheio de carinho.


Sentí isso da primeira vez que faltou o cotidiano mimo.
Da segunda vez, não deixei passar.
Não era só a nossa relação que estava em jogo.


Era a minha vida,
era eu e isso não se pode deixar para depois
isso, para não torturar a alma por mais tempo do que o iniciado no instante percebido.
Isso, para não torturar a alma com a dúvida do que claramente já é certo em tais sinais...

O Fanatismo Florbeliano do amor que se desfez...


Amei como quem ama a um Deus!

Eu com minha alma Florbeliana, característicamente exagerada, esqueci que os mortais não sabem ser adorados. São só mortais e eu não sou os deuses antigos que podiam divinizar os seres humanos.
Queria te tocar o corpo, sempre, para te sentir meu, e de tanto venerar, só a ti via, só a ti queria, de um modo que me perdia querendo me fundir contigo como um rio que desagua no outro e se torna um, por caminho natural e necessidade vital a tudo o que traz dentro de seu leito, dentro de si.

Eu não vi que aos poucos te ias, e que a cada toque morrias, pois tuas energias eu consumia.
Era amor, o meu amor divinizado e divinizante, este amor que se tornou fanático por quem pela primeira vez me tocou a parte de mim mais inacessível: A alma, e não só o corpo.

Me perdi no teu olhar de Sol, claro como o dia onde caminhei sem medo, sereno como o fim de tarde que convida os mortais à contemplação da vida e do eu e esse teu olhar é misterioso como a lua cheia que fascina as criaturas.Me perdi na tua voz que suavemente sussurrava pedidos de amor para ti e palavras de amor para mim.
 Me perdi no teu cheiro que ainda lembro pois foi para mim apaixonante, afrodisíaco. Me perdi no teu toque suave e às vezes forte, apaixonado e às vezes meigo, toque que me fazia querer te tocar ainda mais pois me trazia vida.Me perdi no teu calor que misturava-se ao meu e ali gerava a energia do querer mais e mais... Me perdi no teu sabor que me trazia o gosto de tudo o que é bom, de tudo o que eu sempre quis.

Como não ia te adorar? Fanática, eu te queria mais, eu te queria sempre, te queria todo, te queria tudo! Te queria só para mim e quando dizias sim que eras meu, isso  tantas vezes dito, eu entrava em êxtase, como nos transes espirituais que os fanáticos religiosos tem ao alterarem de algum modo seu estado de consciência.


Minha alma Florbeliana que só soube te  amar adorando. É meu exagero Florbeliano, o amor divinizado e divinizador que Florbela espanca declama em Fanatismo: Tudo era assim, mas agora, pouco a pouco já não é mais, a cada dia se esvai, aos poucos se vai e se desfaz, em resposta ao amor divino que parece de repente ter se  tornado nada, eu não podia esperar nem um segundo, assim que percebi, logo quis saber o que se escondia nas entrelinhas de uma voz e um jeito diferente de dizer as coisas meigas que dizias, como antes dizias, tive pressa em saber, era a minha vida em jogo e não só a tua...

A vida em teus espaços e silêncios de repente a mim dados,espaços e silêncios teus que gritavam em minha alma, o inicio do fim que não suportei esperar o teu tempo de  anúncio, já que minha alma em agonia já sabia o não dito por ti, pois a intuição ensina a ler as entrelinhas dos atos sutís, percebeu que o meu amor foi por ti tornado pequeno, o amor sagrado que alguém ou algo tirou a sacralidade de repente , e ao saber disso, me senti como se o que te dei foi tornado lixo, mas sei que não és assim, sei que deve apenas ter se tornado lembranças distantes da luz do que um dia foi, como um sonho que lembras apenas partes, as partes que queres e por isso mesmo deve ser  também por mim esquecido pouco a pouco como está sendo esquecido e tornado em amizade, uma outra forma de amar, sim, é o que tem se tornado  aquilo que era o meu:

“Fanatismo” (Florbela Espanca)

Minh'alma, de sonhar-te, *anda perdida (*andava, já não anda)
Meus olhos *andam cegos de te ver! ( *andavam...)
Não *és sequer razão de meu viver, (*Foste a razão)
Pois que tu *és já toda a minha vida! (*tu eras)

*Não vejo nada assim enlouquecida...( *Não via)
*Passo no mundo, meu Amor, a ler (*Passava)
No misterioso livro do teu ser
           *A mesma história tantas vezes lida!
(*Eu lia, não leio mais).

Tudo no mundo é frágil, *tudo passa..." (*Sim, passa, está passando)
Quando me *dizem isto, toda a graça (*me diziam, pois a graça perde-se na cadência dos dias)
Duma boca divina *fala em mim! (*falava quando era divina para mim)

E, olhos postos em ti, vivo de rastros: (Olhos que já não são mais só em ti)
"Ah!  Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: princípio e fim!..
(tu eras, já não és, já te tornei mortalmente humano e apenas amigo em meu coração e minhas memórias)."


 É que às vezes, o amor é um encontro desencontrado, mesmo tendo sido um encontro até que perdesse sua validade e seu tempo de ser.... Apenas isso, nada mais, tudo bem, tudo naturalmente bem tudo apenas segue normalmente seu próprio ciclo dentro da multiplicidade de manifestação disto que compõe a vida! Sejamos todos felizes, a vida segue adiante! E eu só abençoo o meu passado para que o presente seja iluminado pelo que aprendi, pois também teve muita coisa boa, tudo nos ensina a ser e a amar melhor!

Depois de tudo...Depois do amor...



Depois do amor, só o silêncio, quer seja de cansaço, quer seja de amor, quer seja de distância, seja o que for...Agora sim, encontrei serenidade e resposta de Deus. Obrigada por me mostrar sinais de que está comigo, Deus. Hoje é o meu tempo de amar, para construir e reconstruir a mim mesma e a nova primavera entre nós e a minha volta, não de auto-piedade ou de saudade, é o tempo de amar e construir.


Eu só tenho o que agradecer a Deus por ter amado tanto, por ter sido feliz pelo tempo que tive que ser. Não fiquei devendo nada a ninguém. Nem ninguém me deve nada, se só podemos dar o que temos.


Te dei tudo o que eu tinha, tudo o que eu pude e você fez o mesmo. Fomos felizes, isto basta. te amei, te amo e continuarei a te amar de outra forma de amar: a amizade. Não Posso mais sofrer nenhum dia depois da grandeza destas palavras. Deus me ajuda na sua sutileza.



Eu só posso agradecer a Deus, nada tenho do que reclamar. Estamos aqui, hoje é meu tempo de amar. Isso basta. Hoje, esta passagem da biblia em eclesiastes 3 me veio a mente e ao coração, e me calou a alma, a angústia, a saudade, a dor. Me mostrou qual o meu tempo agora:
1.
Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus:

2.
tempo para nascer, e tempo para morrer; tempo para plantar, e tempo para colher

3.
tempo para matar, e tempo para sarar; tempo para demolir, e tempo para construir;

4.
tempo para chorar, e tempo para rir; tempo para gemer, e tempo para dançar;

5.
tempo para atirar pedras, e tempo para ajuntá-las; tempo para dar abraços, e tempo para apartar-se.

6.
Tempo para procurar, e tempo para perder; tempo para guardar, e tempo para jogar fora;

7.
tempo para rasgar, e tempo para costurar; tempo para calar, e tempo para falar;

8.
tempo para amar, e tempo para odiar; tempo para a guerra, e tempo para a paz.

Hoje é o meu tempo de viver e amar, de viver sem questionar, amar sem medo nem reservas. Nada mais!

Fiz tudo certo, faria tudo outra vez porque fiz com verdade e amor puro e intenso.